CONDICIONAMENTO OPERANTE
Na década de 30, Burrhus Frederic Skinner (1902-1990), psicólogo americano, ao realizar pesquisas com animais de laboratório verificou que dependendo de qual era a conseqüência de uma ação, a frequência desta ação. A freqüência dessas ações seria determinada pelas conseqüências que elas produziam no ambiente, e os estímulos antecedentes apenas marcavam a ocasião em que essas ações (respostas), se emitidas pelo sujeito, seriam reforçadas.
Aos eventos ambientais conseqüentes que aumentavam a freqüência das ações, Skinner chamou de estímulos reforçadores, ou simplesmente reforços.
Se um indivíduo se comporta em uma dada situação e este comportamento é seguido por um reforço, a probabilidade desse comportamento ocorrer no futuro aumenta para aquela situação ou para situações semelhantes, de forma que quando ocorrer de novo a mesma situação, será mais provável que esse sujeito se comporte da mesma maneira anteriormente reforçada. Na contingência operante temos, portanto: 1) uma situação (estímulo antecedente); 2) uma resposta (comportamento) e 3) uma conseqüência (estímulo conseqüente).
Não podemos definir, a priori, que “elogios”, por exemplo, são estímulos reforçadores para todas as pessoas. Para algumas pessoas tímidas, por exemplo, homenagens e elogios públicos podem ser constrangedores a tal ponto que reduzem a freqüência da resposta que os gerou.
Para atestar a função reforçadora do estímulo é preciso verificar o efeito que esse estímulo provoca, quando apresentado contingentemente a uma resposta operante Exemplos de reforçadores primários: alimento, água, contato sexual, afeto.
Acerca dos estímulos reforçadores, podemos afirmar que muitas vezes, o que funciona como reforço para um indivíduo (um aluno, por exemplo), não tem efeito para outro.
Extinção Respondente e Operante
Sempre que uma resposta operante condicionada (ou seja, que foi anteriormente reforçada em uma dada situação) for emitida continuamente sem ser