Condicionamento operante
O CONDICIONAMENTO OPERANTE
Estudamos no Passo 4 que os comportamentos respondentes são reações “automáticas” que os organismos apresentam quando são colocados em contato com estímulos antecedentes que exercem a função eliciadora. Há, porém, uma infinidade de outros comportamentos que podemos testemunhar todos dias no nosso cotidiano e que não se enquadram nesse modelo explicativo.
Quando você chega na sala de aula, é bem possível que um dos estímulos que logo se apresentem a você seja a fala do(a) professor(a) lhe dizendo “bom dia/tarde”. Na presença desse estímulo, existe uma probabilidade de você responder dizendo “bom dia” (ou outra coisa) mas essa probabilidade não envolve a eliciação da resposta. Isso quer dizer que o fato do (a) professor(a) ter dito “bom dia” não elicia em você a resposta de dizer “bom dia”. É muito mais razoável pensar que a ocorrência ou não da resposta de dizer “bom dia”, neste caso, esteja relacionada às conseqüências dessa resposta. Assim, a probabilidade de você responder ou não dizendo “bom dia” será maior ou menor dependendo das conseqüências que esse tipo de comportamento tem tido para você nesse tipo de situação.
Assim, suponhamos que, em outras situações semelhantes ocorridas com você desde a infância, quando você respondeu adequadamente ao cumprimento das pessoas, seus pais lhe elogiaram, sua relação com essas pessoas melhorou, você passou a ser conhecido como uma pessoa educada etc (todas essas são conseqüências do comportamento de cumprimentar outrem). Além disso, quando você não respondeu adequadamente ao cumprimento das pessoas, seus pais lhe repreenderam, o grupo social se tornou menos receptivo a