Condicionamento Operante

O condicionamento operante

Edward L. Thorndike (1874-1949) foi o primeiro a descrever que o comportamento dos animais eram influenciados por efeitos. Ele criou diversas caixas-problema, onde os animais eram colocados dentro e deveriam aprender a abrir a caixa, sair e pegar o alimento do lado de fora, com tentativa e erro, os animais acabavam aprendendo a resposta e passavam cada vez menos tempo dentro da caixa. Foi com essas observações que Thorndike elaborou a Lei do Efeito, que dizia o comportamento é modificado em função dos seus efeitos.
Na década de 1930, Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), estudando o comportamento reflexo dos ratos, observou que muitos comportamentos não podiam ser explicados com as relações reflexas. Considerando as observações de Thorndike, Skinner identificou que as ocorrências ou não das respostas e as relações com os estímulos que os antecediam, eram influencias por consequências passadas.
Alguns eventos que ocorrem após a emissão de respostas pelo organismo, fazem com que as respostas semelhantes tenham maior ou menor probabilidade de ocorrer novamente. Caso a resposta ocorra com maior frequência em situações parecidas com aquela que foi produzida, dizemos que se trata de uma frequência reforçadora, caso ocorra ao contrario e a frequência diminuir naquelas situações, chamamos de consequência aversiva. Ex: Quando uma criança vê uma tomada, ela com sua curiosidade infantil, não demora muito para ela começar a colocar o dedo ou até mesmo outros objetos, nos seus orifícios, de repente ela leva um pequeno choque e se afasta da tomada. Provavelmente ela não voltará a mexer na tomada, porque o choque se torna uma função aversiva. Em outra situação, talvez a mesma criança veja uma bola e comece a manipulá-la. Ela mexe, chuta, aperta e observa a bola pulando, etc. Caso haja um adulto presente, ele provavelmente brincará com ela. As consequências da resposta de manipular a bola são reforçadoras, o que fará com que a criança pegue e brinque