Conclusões
Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.): Concordava com Anaximandro quanto ao a-peiron, e com as características desse princípio apontadas por Anaximandro. Mas postulou que esse a-peiron fosse o Ar. Foi discípulo e continuador da escola Jônica e escreveu sua obra: “Sobre a Natureza”, também em prosa. Dedicou-se especialmente à meteorologia. Foi o primeiro a afirmar que a luz da Lua é proveniente do Sol. Enquanto Tales sustentava a idéia de que a água é o bloco fundamental de toda a matéria, Anaxímenes dizia que tudo provém do Ar e retorna ao Ar. Era inquieto.
Anaximandro: Parte da idéia de Tales que a variedade e multiplicidade aparente das coisas se resolve num princípio único. Mas, superando seu mestre, entende que este princípio não pode ser uma coisa determinada como a água, mas algo indeterminado, infinito, imortal e divino, que governa o todo, que chama de ápeiron (*). Sempre foi difícil a definição desse ápeiron anaximândrico. Para Zeller seria uma espécie de primeira matéria aristotélica, porém viva e imortal.
Heraclito: Heráclito de Éfeso (Éfeso, aprox. 540 a.C. - 470 a.C.) foi um filósofo pré-socrático que recebeu o cognome de "pai da dialética". e a alcunha de "Obscuro", pois desprezava a plebe, recusou-se a participar da política (que era essencial aos gregos), e tinha também desprezo pelos poetas, filósofos e pela religião. Sua alcunha derivou-se principalmente devido ao livro (Sobre a Natureza) que escreveu com um estilo obscuro, próximo a sentenças oraculares. Heráclito, inserido dentro do contexto pré-socrático, parte do princípio