Conclusão
As respostas imunológicas humoral T dependente é iniciadas quando os linfócitos B específicos para antígenos nos órgãos linfóides secundários reconhecem um antígeno. Os linfócitos B, específicos para um antígeno, usam seus receptores de imunoglobulina (Ig) ligados à membrana para reconhecer o antígeno na sua conformação nativa, ou seja, sem processamento.
Na resposta T dependente a ativação da célula B requer, além, da ligação antígeno com imunoglobulina na membrana da célula B, um papel do sistema complemento. Assim sendo, uma proteína do sistema complemento (Cd3) se liga ao microrganismo, com isso, o antígeno ao se ligar à imonoglobulina na membrana da célula B, induz a ligação da proteína Cd3 presa ao microrganismo em um outro receptor da membrana do linfócito B (CR2).
Após essa interação (Ig-Ag e CR2-Cd3) os linfócito B ativados entram no ciclo celular e se diferenciam em APCs. Esses APCs farão a interiorização da molécula reconhecida e dentro dos APCs ocorrerá o processamento desse antígeno (digestão celular) em peptídeos que se ligam às moléculas de MHC de classe II (complexo MHC II/ epítopo), esse complexo então é expressado na membrana celular da APC para as células T auxiliares. Ao reconhecerem esse complexo MHC II/ epítopo, inicia-se e a expansão clonal de linfócitos T (IL-2).
Os linfócitos T auxiliares que reconhecem o complexo MHC II/ epítopo apresentado pelos linfócitos B, ativam os linfócitos B através da expressão do ligante CD40 que se liga ao CD40 da célula B e através da secreção de citocinas , (IL2,IL4 e IL5) haverá a estimulação da proliferação e a diferenciação em perfil Th2.
Então, as citocinas liberadas pelos linfócitos T, estimulam as células B a se diferenciarem tanto em células de memórias quanto em plasmócitos, que por sua vez secretará anticorpos.
Através da liberação normal das citocinas (IL2, IL4 e IL5) pelo linfócito T as imunoglobulinas expressadas na membrana da célula B será a IgM. No