conclusão sobre racionalismo

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Racionalismo e Empirismo

Estas duas correntes do pensamento ocidental determinaram a filosofia especialmente desde o início da modernidade. Na verdade, a discussão vai até a antiguidade com Platão e Aristóteles. Enquanto Aristóteles tinha um posição mais empirista, Platão foi bastante racionalista. Mas esta distinção é muito artificial se aplicada assim à Antiguidade. Como disse, a partir da modernidade, especialmente com o início da era da teoria do conhecimento, a distinção aparece de forma mais clara. O pai da modernindade, Descartes, também é o primeiro grande representante do racionalismo, seguido então por Leibniz. Enquanto os racionalistas se desenvolveram mais na Europa continental, os empiristas foram mais fortes na Inglaterra: Hume e Locke são os dois maiores expoentes deste lado.

Bem, mas o que é Racionalismo e Empirismo? Esta é uma questão ampla, mesmo porque existe diferentes formas e variantes nos dois lados. O racionalismo de Descartes se distuingue muito do de Leibniz, o empirismo de Hume do de Locke. De grosso modo pode-se dizer: Enquanto o racionalismo afirma que a razão pura (a razão sem influência dos sentidos empíricos) é a maior (ou única) fonte do conhecimento, enquanto o empirismo, pelo contrário, afirma que todo nosso conhecimento é adquirido pelos sentidos empiricos (visão, audição, tato, etc.)

Essa tensão foi o ponto de partida da filosofia de Kant, que tentou conciliar os dois lados. Mas isso tornou a filosofia kantiana cheia de tensões, que Hegel tenta levar às ultimas consequências no seu sistema dialético. Até a filosofia contemporânea bebeu das duas fontes: no empirismo lógico do círculo de Viena também se procurou conciliar as duas coisas: a lógica é dada imediatamente (inata) à razão, os dados, com os quais a razão lógica trabalha é, por outro lado, material obtido através dos sentidos.

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