Conclusão das Obras dos Estádios para Copa no Brasil e Fatores que Contribuem para o Atraso
RECIFE 16 DE JANEIRO DE 2014
O primeiro semestre foi marcado pela entrega atrasada de quatro dos seis estádios da Copa das Confederações: Arena Pernambuco, Fonte Nova, Mané Garrincha e Maracanã. Todos deveriam ter ficado prontos ainda em 2012, mas apenas Mineirão e Castelão cumpriram a meta. Já no segundo semestre, novamente houve atrasos, desta vez, nas outras seis arenas ainda em obras: Arena Corinthians, Arena da Amazônia, Arena da Baixada, Arena das Dunas, Arena Pantanal e Beira-Rio.
O prazo inicialmente estipulado pela Fifa para a conclusão dos estádios –a Arena Amazônia, em Manaus; a Arena das Dunas, em Natal; a Arena Pantanal, em Cuiabá; o Itaquerão, em São Paulo; a Arena da Baixada, em Curitiba; e o Beira-Rio, em Porto Alegre– terminou em 31 de dezembro.
A construção dos estádios da Copa do Mundo enfrentou, nos últimos meses, vários tipos de contratempos, como greve de trabalhadores, interdições e infrações a leis trabalhistas. Dois acidentes graves causaram a morte de três operários. O excesso de horas extras feitas pelos trabalhadores e a pressão para entregar as construções dentro do prazo podem ter influenciado as tragédias, segundo sindicatos ligados à construção civil.
Segue abaixo a situação de cada estádio em obras:
Arena da Amazônia
O trabalho em áreas altas do estádio foi paralisado em 14 de dezembro após a morte de dois operários. Em 18 de dezembro, a Justiça liberou a retomada das obras.
A arena encerrou 2013 com 94% concluída. Não há prazo oficial para entrega do estádio. O governador do Amazonas, Omar Aziz, já afirmou que tem até abril para conclui-lo.
Itaquerão
A queda do guindaste que carregava a última peça da cobertura do Itaquerão, em São Paulo, provocou a morte de dois operários no dia 27 de novembro. Após a tragédia, 5% de toda a área do estádio ficou interditada por cerca de suas semanas.
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