Copa do mundo
Desde 2007, quando a FIFA anunciou o Brasil como sede oficial da Copa do Mundo de 2014, a polêmica começou: estamos preparados para sediar um evento mundial desse porte? Será que tanto investimento valerá a pena? Mesmo diante das controvérsias, o brasileiro tem acompanhado com ansiedade os preparativos para essa grande festa do esporte que acontecerá daqui a alguns dias: construção e reforma de estádios, obras de infraestrutura... Apesar de muita gente ser contra a Copa no Brasil, esse é um fato já decidido. Assim, o necessário agora é descobrir a melhor forma de fazer a Copa do Mundo de 2014 ser proveitosa para a economia e a sociedade brasileira. Organizar o maior evento esportivo do mundo pode gerar empregos diretos e indiretos, fomentar o turismo no país e exaltar o empoeirado espírito nacionalista do povo. O Brasil é conhecido lá fora principalmente pelo bom futebol, por isso a expectativa é grande para a Copa de 2014, tanto por nós brasileiros quanto para torcedores estrangeiros.
A Copa do Mundo de Futebol no Brasil será um empreendimento vultoso, implicando ampla mobilização da sociedade e investimentos públicos e privados de grande monta na preparação do país para receber o evento. Em vista das ações a serem desenvolvidas, abriu‐se um enorme leque de possibilidades de negócios para vários setores da economia brasileira, na interlocução com a mídia, escalada para garantir visibilidade antecipada e proporcionar oportunidades de associação de vários outros setores com o evento. Sediar o campeonato mundial de 2014 significa, para o Brasil, demonstrar a superação da condição histórica do processo de expropriação, da condição de ex-colônia e de país "subdesenvolvido", e revelar-se um país moderno.
A modernização tecnológica e o desenvolvimento econômico são os princípios norteadores do ideal da sociedade moderna. Entretanto, os séculos de exploração representaram e representam um obstáculo aos países colonizados no que