conclusao celso furtado
No Brasil se experimentou um modo de produção original, construído e estruturado sob mão de obra escrava. A escravidão começou com os índios, e mais tarde os africanos foram utilizados.
Para elucidar, em termos de colonização e urbanização da colônia temos, em primeiro o nordeste, como capital e importante centro mercantil, Salvador, centralizando as atividades socioeconômicas até meados do século XVIII. Apresentando uma eficiente empresa açucareira, que alem dos fatores climáticos e geográficos favorecerem a região, em especial Pernambuco e Bahia, instruções foram importadas com uma serie de técnicas e preceitos. Esse sistema dependia de mão de obra barata para ser posto em pratica.
Foi com o crescimento dessa economia açucareira que houve uma passagem de escravidão indígena para africana. “A introdução do trabalhador africano não constitui modificação fundamental, pois apenas veio substituir outro escravo menos eficiente e de recrutamento mais incerto.” (FURTADO; CELSO, 2007, p.84). A escravidão africana manteve e impulsionou a colônia por muito tempo, o trafico perdurou ate 1851, levando muito lucro e poder aos mercadores e senhores de engenho. Fazendo uma ressalva de outro ponto de vista econômico no nordeste, havia também outras atividades econômicas, que por causa do crescimento populacional por causa do açúcar veio suprir outras necessidades, como a pecuária e a produção de outras categorias alimentícias, mas que não tiveram tanta importância, pois não davam lucro aos senhores.
“Dessa forma, de sistema econômico de alta produtividade em meados do século XVII, o Nordeste foi transformado progressivamente numa economia em que grande parte da população produzia apenas o necessário para