concepções de surdez na visão Sócio-Antropológica versus Clínico-Terapêutica.
Faça uma pesquisa e elabore um texto, de sua autoria, estabelecendo as diferentes concepções de surdez na visão Sócio-Antropológica versus Clínico-Terapêutica.
Na concepção médica , a surdez é vista como deficiência em comparação a comunidade ouvinte, tornando assim os sujeitos surdos em desvantagens, se comparando à maioria da população.
Existe a possibilidade de estar sempre buscando e propondo, conhecer a apropriação das potencialidades do sujeito surdo, voltados para a análise dos discursos acerca da surdez seja no contexto político, social e escolar exclusivistas, sem, entretanto esquivar da importância desse sujeito como agente de transformação, como um todo no meio social. (Skliar, 1998)
A concepção clínica terapêutica da surdez se dá:
Redução perceptiva do som;
A classificação da surde (normal, perda leve, moderada, severa e profunda);
Atraso cognitivo de 2 a 5 anos (problemas de raciocínio lógico, abstração, simbolização, generalização, etc.);
Distúrbios comportamentais;
Reabilitação auditiva e oral;
Aprendizagem da linguagem oral.
Quando a diferença é cultural não é uma patologia, refere-se a uma visão sócio-antropológica, que conceitua a surdez sua identidade cultural e linguística , como Wrigley (1996; apud Sá 2002). Nessa visão, uma pessoa surda é alguém que vivencia um déficit de audição que a impede de adquirir, naturalmente, a língua oral-auditiva usada pela comunidade majoritária, construindo sua identidade assentada principalmente nesta diferença, utilizando-se de estratégias cognitivas e de manifestações comportamentais e culturais visuais deferentes das pessoas que ouvem.1
“A distinção entre surdos e ouvintes envolve mais que uma questão de audiologia, é uma questão de significado: os conflitos e diferenças que surgem referem-se a forma de ser” (WRIGLEY 1996; aput Sá, 2002, p.49).
Almeida (2000) considera a surdez como uma diferença que afirma que não existe uma patologia e nem a inferioridade do sujeito