Concepção pessoal de Didática
Em relação à pedagogia do Ensino Superior houve progresso com novos conceitos e novos métodos. O discente que antes era visto como sujeito passivo é hoje substituído pelo sujeito ativo da aprendizagem. Ele vai atrás das informações ativamente de forma complementar e necessária para a solução dos seus problemas, organizando racionalmente os conhecimentos que adquiri e agrupando os problemas concretos estruturando racionalmente os conhecimentos. Portanto, o ensino passa a ser mais do que uma mera transmissão de conhecimento, exigindo que haja fornecimento de métodos e de ferramentas para desempenho desse papel ativo. Assim, o foco principal na ação educativa transfere-se, em grande parte, do ensino para aprendizagem. O papel do educador do Ensino Superior passa a mudar com isto. Resumindo, a principal atenção na arte de educar é a fazer a passagem, na sua grande maioria, do ensino para aprendizagem. Neste ato, o professor, é um facilitador da aprendizagem. Fica mais fácil constatar que a maneira de ensinar torna-se muito mais eficaz quando os alunos de fato participam. As aulas tornam-se muito mais ativas e atraentes quando são entrecortadas com perguntas feitas aos alunos. Os alunos passam a enxergar outros rumos diferentes, conforme vão respondendo e se interagindo. As respostas fomentam novas informações adicionais que, por sua vez, suscitam outras perguntas, e consequentemente, outra resposta, obtendo uma retroalimentação positiva. É assim que as aulas passam geralmente a requerer uma breve revisão, que é feita com a participação dos alunos. O professor passa agora a ter um papel mais difícil. Não pode limitar-se somente a explanar a matéria; tem que se preparar para, a qualquer momento, ter que reorientar a aula, dar-lhe uma nova dimensão. Precisa se certificar de que a aula que ministra é superior à leitura de um livro ou à assistência a um filme.
Análise: Essa ideia se encaixa a abordagem comportamentalista que o