Concepção de trabalho

Mudança na Concepção de Trabalho
Com o Renascimento, que elevou a posição do ser humano, estabeleceu-se a ideia de que o trabalho faz parte da vida e traz a possibilidade de realização. Surgia, então, a possibilidade da realização por meio do trabalho.
Para Max Weber, com a Reforma Protestante e o surgimento de novos valores, construiu - se um indivíduo para o qual riqueza sem esbanjamento não era pecado. Portanto, estava feita a relação entre a possibilidade de riqueza e sua acumulação, capaz de gerar o espírito capitalista. A partir desse pensamento, seria possível o desenvolvimento de novos valores sócios que determinariam uma mudança do conceito de trabalho.
Apesar de conhecido pelos seus textos políticos, o filósofo Maquiavel dizia que o trabalho humano poderia ser desenvolvido a partir da necessidade ou de uma escolha singular. Como precursor da filosofia moderna, ele salientava que há maior valor no trabalho que é fruto da escolha. Na visão de Marx, a estrutura capitalista funciona com homens livres, mas muito diferentes entre si, pois o oposto do trabalhador livre assalariado é o burguês capitalista. O primeiro vende sua força de trabalho, enquanto o segundo, detentor dos meios de produção, estabelece os critérios para que essa força de trabalho se converta em bens.
O economista e filósofo escocês Adam Smith defendia que a riqueza de uma nação resultava da capacidade de trabalho individual e coletiva, e essa capacidade resultava da produtividade enraizada nessa divisão do trabalho.
Valor do Trabalho
Segundo Adam Smith e David Ricardo, o valor de um bem deveria ser determinado pelo trabalho empregado em sua produção. Discutindo também essa questão, Marx afirma que, se é o trabalho que gera riqueza, o trabalhador deveria ser o proprietário dela.
O surgimento das máquinas trouxe ao trabalhador o medo do desemprego e dos salários permanentemente inadequados. Com o passar do tempo, as necessidades impostas pelo consumo tornaram o trabalhador refém