Mudança na Concepção de Trabalho
Tema: A nova concepção de trabalho, as teorias da modernidade.
O fordismo e o taylorismo eram modelos de produção que tinham como principal objetivo a produção em massa e a maximização dos lucros. Se baseavam em que havia uma esteira, que conduzia o produto, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção, com um tempo cronometrado, não possibilitando qualquer tipo de comportamento do funcionário que o impedisse de cumprir seu trabalho no tempo determinado. E dentro desses sistemas havia uma certa hierarquização, que dividia os funcionários entre aqueles que eram pagos para pensar de modo complexo (planejar), e aqueles que eram pagos, e mal pagos, para executar. Tomando-se como base o conceito desses modelos, responsáveis pela organização científica do trabalho(Intelectual e manual) , temos a característica da antiga concepção de trabalho, a desvalorização do conhecimento e do saber desenvolvido com a formação e a experiência. Nestes sistemas, a qualificação é medida a partir do desinteresse do trabalhador, da sua "macanização"; esta concepção reduzia as operações produtivas apenas ao aspecto físico maquinal, negando a participação ativa da inteligência, da fantasia e da iniciativa do trabalhador. Neste padrão, então, o controle, a prescrição e a limitação dos movimentos, praticamente anulavam a importância do "saber-fazer" dos trabalhadores, ignorando com isso a capacidade que os mesmos possuíam no sentido de aperfeiçoar os sistemas técnico-organizacionais. Porém, com a Revolução Técnico-científico-informacional ou Terceira Revolução Industrial, isso mudou, radicalmente, quando houveram uma série de descobertas, evoluções no campo tecnológico, e a