Conceituação da Gestão da Qualidade
Definir qualidade não é uma tarefa tão simples quanto parece, pelo fato de ser um conceito muito abrangente e por ser empregado para representar situações bastante distintas. Slack (2002) definiu qualidade como fazer certo as coisas. Para Falconi, qualidade é uma questão de vida ou morte, a empresa só sobreviverá se for a melhor no seu negócio. Jenkins (1971) conceituou qualidade como o grau de ajuste de um produto à demanda que pretende satisfazer. Para Paladini (2012) o conceito de qualidade envolve vários elementos com diferentes níveis de importância. Centrar atenção exagerada em alguns deles ou deixar de considerar outros pode fragilizar a empresa estrategicamente. Os vários elementos considerados por Paladini (2012) para conceituar qualidade são, atributo inerente ao produto ou ao serviço; elemento que diferencia um produto dos demais; um produto mais confiável; maior diversidade de cores ou preço menor que os concorrentes.
Segundo Carpinetti (2012) existem percepções do conceito qualidade que envolvem visões que dão margem para o que é qualidade. A primeira percepção são os aspectos intrínsecos, ou seja, a qualidade deve ser uma característica inerente ao produto ou serviço; a satisfação do cliente, a qualidade está diretamente relacionada em atender e superar as expectativas dos consumidores; atendimento às especificações técnicas, a qualidade está relacionada ao grau que o produto cumpre sua função básica; aspectos econômicos estão relacionados ao ciclo de vida do produto (inserção, crescimento, maturidade e declínio) na visão do cliente e o custo de manutenção, reparo e descarte; qualidade percebida, ou seja, analisa a expectativa e concilia a ideia produto x cliente. É a base do mapeamento do fluxo de valor e desdobramento da função qualidade (o que posso ofertar é o que o meu cliente percebe em relação a isso.); impacto do produto ou serviço no meio ambiente, a imagem da marca e questões ambientais; valor do produto, um produto de