conceitos e preconceitos
Há alguns dias, uma polêmica em torno de um professor do ensino médio atingiu o país. Antônio Kubitscheck, colocou, em sua prova, uma questão que fugia dos temas das avaliações discentes. A questão consistia em dar continuidade a letra de uma música de funk da cantora Valesca Popozuda, citada como “ grande contemporânea pensadora “.
As redes sócias e a mídia atacaram o professor, julgando-o, pois não compreendiam como um educador poderia considerar uma cantora de funk uma pensadora. E em rebate a polêmica, o professor falou, que se é capaz de influenciar a população com suas letras de música, La é pensadora.
O motivo de tanta repercussão é justamente o fato de muitas pessoas não analisarem a situação de uma maneira mais ampla, já que está enraizado na cultura brasileira criticar e menosprezar a capacidade intelectual de pessoas que vem de classe baixa, mulheres e também afro descendentes. O fato da cantora Valesca se vestir de maneira vulgar e ser mulher é justamente o contrário ao que a população conceitua como adequado para caracterizar alguém como “grande pensadora”.
Falta perceber, no entanto, que as gerações mudam e que, às vezes o que não ideal para um pai é totalmente normal para o filho. São modas e pensamentos que vão se encaixando marginalmente na sociedade e vão pouco a pouco influenciando a cultura e as pessoas, se tornando adequadas ao convívio social.
Assim surge novas figuras populares, polemicas atingem novamente o pais, destruindo preconceitos e conceitos de gerações passadas.
Há alguns dias, uma polêmica em torno de um professor do ensino médio atingiu o país. Antônio Kubitscheck, colocou, em sua prova, uma questão que fugia dos temas das avaliações discentes. A questão consistia em dar continuidade a letra de uma música de funk da cantora Valesca Popozuda, citada como “ grande contemporânea pensadora “.
As redes sócias e a mídia atacaram o professor, julgando-o, pois não compreendiam