conceitos de design

O relacionamento entre design e estética supõe a definição de um instrumento de trabalho que possa ser amplamente aplicado. A construção desse instrumento pode seguir dois caminhos: o design como ponto de partida, para estabelecer relações entre design e estética, um processo indutivo e neste caso a estética torna-se superficial. Ou a estética como ponto de partida para a integração do design, um processo dedutivo e neste caso seria necessário analisar as diversas teorias que compõem a estética.
São dois os meios de tratar da definição do design. O primeiro leva em conta diversas definições que variam de acordo com o contexto sócio-econômico-políticos e temporais em que foram criadas. São definições formais que tem validade apenas no contexto em que estão inseridas. No segundo, design é definido com o auxílio de modelos que representam os fatores e relações significativos da área, sendo uma visão mais dinâmica. Os dois meios são complementares, no primeiro o ponto central é o conteúdo e no segundo são os fatores que condicionam a atividade do designer.
Através de alguns exemplos de definições de design em contextos diferentes, o primeiro meio, o autor conclui que o design é uma atividade que tem como objetivo a configuração de produtos industriais.
Já no segundo meio, através de modelos, o autor explica que o design é orientado por objetivos de natureza política, ideológica, social, econômica, entre outros, que são determinados pelas instituições sociais e esses objetivos são caracterizam o processo histórico da sociedade na realização de suas utopias. As utopias podem ser um objetivo distante (ideal) ou possível (real). Portanto a atividade do designer é dependente das estratégias traçadas pela sociedade institucionalizada. Os objetivos são avaliados e legitimados em leis, normas ou critérios. A aplicação dos objetivos é intermediado pelo conhecimento teórico que fundamenta a prática ou a critica.
Seguindo o modelo, o autor explica que o produto é relação