Conceito de modernidade por habermas
Analisando o passado até o presente, as pessoas conseguem ver seus erros e acertos. Talvez essa análise seja a consciência temporal que sem tem, onde o que é moderno - para os contemporâneos, pois o moderno hoje será antigo amanhã – e o que é antigo, são confrontados. Apesar de o futuro não poder ser previsto, pode-se intuir através do curso histórico da humanidade, quais as atitudes que foram tomadas no passado ou no presente que irão influenciar no futuro.
Para Habermas a modernidade ainda está em curso, não acabou, é um “projeto inacabado”, e como todo projeto, é necessário que se tome nota dos acertos e erros para que estes não se repitam mais. Habermas busca uma cultura que aprende com os erros, sendo desta forma, uma cultura mais racional. Apenas através do exercício da racionalidade é que se pode construir um conhecimento confiável.
Para explicar a origem da moderna sociedade atual, Habermas se vale da Teoria da Ação Comunicativa, onde para diagnosticar os problemas sociais e corrigi-los, a sociedade precisa aliar a perspectiva subjetiva do mundo à perspectiva objetiva (racionalidade). Assim pode-se inferir que o processo de aprendizagem depende da comunicação, e da forma como certa coisa é comunicada, e ai entra a perspectiva subjetiva do mundo, onde cada uma passa diante seus conhecimento de acordo com a forma que percebe o mundo.
Ainda em referência ao nível subjetivo da sociedade pode-se afirmar que a aprendizagem também acontece no nível ético, no que seriam uma vida boa, seus padrões, suas formas de viver, enfim há uma atitude reflexiva do ser humano sobre o projeto de vida individual. Essa atitude reflexiva exige que a pessoa tome distância de si mesma e reflita sobre sua racionalidade, pois apesar de ter a capacidade racional para ensinar as pessoas são muito influenciadas pelo meio.
É devido ao fato da sociedade ser ainda muito influenciada por inúmeros fatores subjetivos, que Habermas afirma que