Conceito de generos
Reconhecer que somos diferentes para estabelecer a existência de uma diversidade cultural no Brasil, não é suficiente para combater os estereótipos e os estigmas que ainda marginalizam milhares de crianças em nossas escolas e milhares de adulto em nossa sociedade.
Reconhecer a diferença é questionar os conceitos homogêneos, estáveis e permanentes que excluem o ou a diferente. Para tanto; é preciso desconstruir, pluralizar, ressignificar, reinventar identidades e subjetividades, saberes, valores, convicções, horizontes de sentidos. Somos obrigados a assumir o, múltiplo, o plural, o diferente, o híbrido na sociedade como um todo (Maria Vieira Candau, 2005).
Antes de tolerar, respeitar e admitir a diferença é preciso explicar como essa diferença é produzido e quais são os jogos de poder estabelecido por ela. Como nos alerta Tomaz Tadeu da Silva (2000), a diversidade biológica pode ser um produto da natureza, mas o mesmo não se pode dizer sobre a diversidade cultural, de acordo com o autor, a diversidade cultural não é um ponto de origem, ela é em vez disso um processo conduzido pelas relações de poderes constitutivos da sociedade que estabelece ‘’outro’’ diferente do ‘’eu’’e ‘’eu’’ diferente do ‘’outro’’ como uma forma de exclusão e marginalização.
Compreendemos que o discurso por meio da afirmação de conceitos essencialistas não historicizados, é incapaz de perceber os processos de mudanças e de transformações sociais que padronizam os diversos grupos