Conceito de Deficiencia Intelectual
O vocábulo deficiente intelectual foi tomando espaço no inicio do século XXI para substituir o até então “deficiente mental” agregando mais conceitos e tirando a ideia clinica que caracterizou o termo nas últimas décadas. Para chegar a essa definição é preciso entender a visão histórica do deficiente mental na sociedade civil, afinal o deficiente sempre existiu desde o início da vida humana, entretanto o estudo sobre ele não foi tomado com priori.
Nem sempre as pessoas que tinham alguma deficiente eram marginalizadas da sociedade, um exemplo de inclusão é a Civilização Egípcia (período de 3200 a 1100 a.C.)onde pessoas com imperfeições ocupavam cargos públicos conforme a sua lesão. A primeira Escola de Anatômica de Alexandria (século IV a.C.) ter surgido no delta do Rio Nilo, porém não existe nenhum registro sobre estudo de doenças metais ou deficiência intelectual.
Ao contrario dos egípcios os gregos tinha outra visão sobre o deficiente, onde a exterminação dessas pessoas era fundamental para manter um a imagem de uma nação forte. Apesar da caça por essas pessoas diferentes, os primeiros estudos sobre “moléstia mental” saiu dessa sociedade, que acreditava que doenças mentais estavam associadas à alma do ser humano.
Durante o período medieval na Europa, os cristões também tinham referência à alma pecaminosa para explicar essas lesões corpóreas, entretanto essas pessoas eram entendidas como sujeitos merecedores do perdão e da caridade. Na visão religiosa os epiléticos eram considerados pessoas vítimas de ações demoníacas e tinham como solução o exorcismo.
Ainda que vítima de um preconceito por parte dos católicos, o deficiente físicos era vistos como humano que possui uma alma ruim, entretanto na Europa da Idade Média essas pessoas não eram consideradas nem humanas, mas sim “monstros”, “seres inumanos” comparados animais que viviam as margens da natureza por conta das suas imperfeições.