Conceito criança e adolescente
O conceito de criança sofreu uma mudança através dos tempos. Na época medieval a criança era vista como um adulto em miniatura, não se encontrava o sentimento da infância, logo ao se tornar um pouco independente da mãe a criança começa a freqüentar as mesmas atividades e os mesmos espaços que os adultos, não tendo uma educação específica para a infância. A partir do XVII houve uma modificação nessa visão de criança, passa então a preocupar-se com o psicológico e com a moralidade, começa a corrigir a suas imperfeições para a formação de um adulto honrado.
Segundo Freud
A criança para Freud era dotada de sentimentos, vive conflitos e contradições, é portadora de sexualidade e é capaz de manifestações psíquicas de amor. Elas estão sujeitas às leis da linguagem e a um contexto familiar, socioeconômico-cultural e sentem desejos, não só os que satisfaçam as suas necessidades. A criança para Freud passa pelas etapas de desenvolvimento e maturação estudadas pela biologia. As etapas são: oral (nascimento aos 12-18 meses); anal (12-18 meses aos 3 anos); fálico (3 anos aos 6 anos); latência (6 anos à puberdade). A ultima etapa é a Genital onde dá inicio a adolescência é um período em que o jovem perde infantil e pouco a pouco começa a assumir a identidade adulta. Busca em pessoas fora do grupo familiar objetos de amor.
Segundo Piaget
Para Piaget a criança é movida de impulsos criados por necessidades, a criança se diferencia do adulto por conta do movimento intelectual que caracteriza a interação do sujeito com o objeto de conhecimento. Na perspectiva Piagetiana é possível pensar na criança como um ser que amplia seus esquemas, conforme vivencia situações interativas com o objeto de conhecimento. Novos esquemas se formam de experiências anteriores. Então cabe descrever a criança como um sujeito que através de sucessivas assimilações e acomodações, vai avançando de acordo com o seu nível de interações. Segundo