COMÉRCIO EXTERIOR
Mercado brasileiro
Doutrina visa proteger o mercado interno através da criação de mecanismos que dificultam a entrada no país de mercadorias importadas, reduzem a competição externa e assim permitem o livre desenvolvimento das atividades econômicas internas. A teoria contrária ao protecionismo é o livre-comércio. Através desta linha de atuação, garante-se a independência de um país, enquanto ao se optar pelo caminho inverso, atinge-se o estagio da interdependência entre Estados concorrentes.
Todos os países, mais ou menos, adotam essas medidas econômicas em algum momento de sua trajetória político-econômica. Para tanto, estabelecem tarifas elevadas e impõem regras técnicas aos produtos externos, gerando assim uma série de obstáculos que tornam mais difícil sua entrada no mercado nacional, ao diminuir sua margem de lucros. Também é comum criar subsídios à indústria interna, propiciando um crescimento mais intenso; e instituir uma porcentagem fixa de mercadorias e de trabalhos estrangeiros no mercado interno.
Governo Brasileiro
Desde a década de 30, os governos brasileiros, tanto de Getulio Vargas (teoria desenvolvimentista), quanto de Juscelino Kubitschek investiram em infraestrutura. Para tanto, foram realizados vários empréstimos. Se por um lado o governo Vargas foi marcado pelo protecionismo, pois encarava as empresas estrangeiras como exploradoras, o governo de Juscelino buscou no capital estrangeiro os investimentos para equipar as indústrias nacionais, e adotou medidas que privilegiavam esses empréstimos, facilitando o envio de lucros ao exterior, e adotando uma taxa cambial favorável a essas operações.
Ainda no governo de Juscelino Kubitschek (1956 a 1961), a dívida externa do país havia dobrado, o déficit na balança comercial tornou-se motivo de preocupação, inclusive entre os investidores estrangeiros e a taxa de inflação alcançou níveis elevados. Foi nesse contexto que o FMI (Fundo Monetário Internacional) passou a interferir na