Comunidade
Com o marco histórico da Revolução Francesa, ocorreu uma substituição da vida comunitária do feudalismo por uma vida social regulada por contrato social, este se baseia na lei natural que rege os homens e os faz livres de dotados de vontade e consentimento, o contrato preconiza a máxima: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
O pensamento social do século XIX propunha a ideia de comunidade sobre as ideias de livre vontade, racionalidade e contrato social. Marx escreve a respeito da desintegração das comunidades tradicionais provocada pela crueldade do colonialismo, ele considerava que as comunidades antigas constituíam a base do autoritarismo. Sua desintegração junto com o nascimento do capitalismo assinalava um avanço em direção ao socialismo. Marx também dizia que a desintegração das comunidades ao gerava individualismos, mas que este era fruto do trabalho alienado.
A comunidade é dada como lugar de pertença de solidariedade, tendo mais importância no desenvolvimento da nova sociedade e do individuo. Pode-se dizer que as comunidades geraram as cidades estas geraram as nações que absorvem as comunidades.
Apesar de haver se diferenciado as estruturas das comunidades antigas para as atuais, a essência comunitária permanece a mesma. A comunidade atual reflete a sociedade e se diferencia dela em função de suas particularidades.
Desde meados do século XIX, o conceito de comunidade tem gerado controvérsias e, ao longo do século XX, a complexidade da vida social tem dificultado chegar-se a um denominador comum a respeito, mas existem certas características que são presentes em várias concepções de comunidade: interação psicossocial, territorialidade, componentes psicológicos e relacionais, evolução histórica, sentimento de pertença e vizinhança.
No século XX, a comunidade passou a ser considerada possuidora das seguintes características: espaço comum compartilhado, identificação social e relações e laços comuns. A comunidade passa a ser um