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GESTÃO DEMOCRÁTICA

As mudanças que vem ocorrendo nos últimos anos, com, por exemplo, a globalização, os grandes avanços tecnológicos, a quantidade de informação e todas as transformações ocorridas ao longo do tempo e em diferentes aspectos das nossas vidas, têm provocado mudanças em toda a sociedade.
A escola se depara atualmente com duas vertentes: a da que tem resistido às mudanças, mantendo sua estrutura estática, fechada, burocrática e mecânica e a da vivência e práticas democráticas.
A escola precisa acompanhar as mudanças da sociedade e assumir outras funções sociais. Uma gestão democrática implica a democratização do processo de construção social da escola, mediante a elaboração de seu Projeto Político-Pedagógico, onde o gestor, através da articulação entre os diversos segmentos da unidade escolar, compartilha decisões de forma coletiva e modifica as relações de poder, transformando-as em um organismo vivo e dinâmico. A gestão democrática contribui para a construção de uma educação, na qual todas as crianças, jovens e adultos possam se desenvolver como sujeitos construtores da sua cidadania
A gestão democrática na escola significa, portanto, a conjunção entre instrumentos formais - eleição de direção, conselho escolar, descentralização financeira - e práticas efetivas de participação.
A democracia, atual sistema de governo no Brasil, apesar de sua proposta consistir em dar ao povo poderes plenos, decisivos, tem nos mostrado algumas contradições com sua proposta, como o fato de nem sempre realmente podermos decidir o futuro do país. Pois muitas vezes, nos deparamos com leis que quase nos tiram os nossos maiores direitos: liberdade de ir e vir, de religião e de expressão. Mesmo sendo um país democrático, somos obrigados a diversas coisas, como por exemplo, a votar, o que deveria ser opção em caso de democracia. Apesar disso, a democracia nos tirou da ditadura, o que foi um avanço considerável na história do país.
Com a redemocratização do país, em