Comunidade
Para identificar, descrever e analisar uma comunidade é preciso estar diante de grupos sociais unidos por laços afetivos. A proximidade física entre as pessoas, que a vida em pequenas comunidades proporciona, permite vínculos mais afetivos entre elas e, portanto, um maior sentimento de solidariedade.
CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE o NITIDEZ – É o limite territorial claro da comunidade, ou seja, onde ela começa e onde ela acaba. o PEQUENEZ – A comunidade é, uma unidade de pequenas dimensões, limitando-se quase sempre a uma aldeia ou conjunto de aldeias, é a unidade de observação pessoal. o HOMOGENEIDADE – As atividades e o estado de espírito são muito semelhantes para todas as pessoas de sexo e idade correspondentes; o curso de uma geração é semelhante ao da precedente. o RELAÇÕES PESSOAIS – Em uma comunidade, as pessoas se relacionam por meio de vínculos pessoais, diretos e geralmente de caráter afetivo ou emocional.
A INTERNET E AS COMUNIDADES VIRTUAIS
Nas grandes cidades de todo o mundo assiste-se hoje à formação de micro grupos, de tribos urbanas como os punks, os surfistas, os rappers, as gangues de periferia cujos membros não têm outro objetivo senão o de estarem juntos.
Ao lado deles surgem também grupos (comunidades virtuais) formados pelo contato virtual proporcionado por redes de computadores como a Internet. Nessas novas “comunidades virtuais” ocorre a inversão do processo de formação dos laços de afinidade social, cuja comunicação é eletrônica. A presença física deixa de ser uma das precondições para a realização do contato.
As tribos eletrônicas, que se formaram no coração do ciberespaço, são expoentes da era tecnológica, que está promovendo o casamento entre a informática e as novas formas de sociabilidade pós-modernas. A cibercultura é um fenômeno recente, em expansão continua, e como tal, sem regras e limites ainda definidos, funcionando basicamente a partir de uma comunicação espontânea, sem que se saiba