Para poder discutir a evolução do mercado de comunicação e seus produtos, é necessário compreendermos como as diferentes sociedades humanas se desenvolveram ao longo dos séculos. Cerca de cem mil anos atrás, as comunidades primitivas baseavam sua subsistência na caça e no controle de natalidade, sem produções em excedentes, trabalhavam apenas o necessário para a sobrevivência. Já no período neolítico, houve o desenvolvimento da agricultura com o acumulo de alimentos, resultando em uma explosão demográfica, tendo a mulher apenas como agentes reprodutores e o surgimento de hierarquias, que levaram a cobrança de tributos. Desta forma, por volta de 4000 a.c, as cidades Estado se desenvolveram e a produção em excedente gerou o comercio que se baseava em trocas, ate o surgimento da moeda, e consequentemente, da escrita, como forma de contabilizar os produtos comercializados. Aproximadamente no século II a.c, as tabuletas utilizadas para registros evoluíram para os pergaminhos, gerando a necessidade de reprodutibilidade e assim, já no século XIV, os monges copistas se tornaram de grande importância. Em 1450, Gutenberg, inventa a prensa manual, resultando em um mercado editorial e nas traduções de textos para outros paises. Inicialmente jornais, folhetos e revistas tinham um alcance limitado devido ao alto custo e a grande taxa de analfabetismo da população européia, porém, em algumas décadas enciclopédias e bíblias se popularizaram. Com a revolução cientifica e iluminista, a racionalidade e a ideologia puderam ser disseminadas na Revolução Industrial, tornando a imprensa o quarto poder, gerando confrontos de informação e comunicação como produtos. Em 1832, Samuel Morse inventa o telegrafo, dando origem as agencias de noticias, e alguns anos depois a primeira linha telegráfica ligando Baltimore e Washington se originou. Em 1876, Alexander Bell inventa o telefone, criando uma nova organização da sociedade. Já no fim do século XIX, Marconi demonstra mensagens