Comunicação não verbal e falar em público
Introdução
O Delimitamos o âmbito da nossa
apresentação aos aspectos não-verbais, embora possam ser sonoros, que são emitidos pelo homem de forma consciente ou inconsciente e que podem contribuir ou não para a melhoria das suas relações interpessoais. O É da comunicação não-verbal humana e de técnicas de falar em público que vamos falar.
O “O termo comunicações não-verbais é
aplicado a gestos, a posturas, a orientações do corpo, a singularidades somáticas, naturais ou artificiais, e até a organizações de objectos, a relações de distâncias entre os indivíduos, graças aos quais uma informação é emitida” (Corraze, 1982, p. 14).
Comunicação não verbal
O Segundo Corraze no homem, a
comunicação não-verbal apoia-se em três suportes. O primeiro, o corpo, nas suas qualidades físicas, fisiológicas e nos seus movimentos. O segundo, no homem, ou seja, objectos associados ao corpo como os adornos, as roupas, ou mesmo marcas ou cicatrizes de tatuagens. Finalmente, o terceiro suporte respeita a dispersão dos indivíduos no espaço físico ou territorial
O Argyle não considera a existência de
suportes mas distingue sinais corporais que nos chegam através de canais específicos, tais como, a expressão facial, o olhar, os gestos e os movimentos posturais, o contacto corporal, o comportamento espacial, as roupas, o aspecto físico e outros aspectos da aparência.
O Knapp divide por sete áreas a conduta do
não verbal: o movimento corporal ou cinésica, as características físicas, os comportamentos tácteis, a paralinguagem (qualidades vocais e vocalização), a proxémica, os artefactos e o meio ambiente.
O Segundo Mesquita os canais de comunicação
do nível não-verbal podem ser classificados em dois grupos: o primeiro, que se refere ao corpo e ao movimento do ser humano e o segundo, relativo ao produto das acções humanas. O primeiro apresenta diferentes unidades expressivas como a face, o olhar, o odor, a