comunicação na mídia

A comunicação é a base de toda cultura democrática. A liberdade exercida pela comunicação é o caminho para a conscientização e a politização da vida social. É até mesmo a base de expressão da soberania popular organizada em discurso e levada a esfera pública política. Esta é a esfera na qual se acumula os debates sobre os valores, os princípios, as ideias e ideologias que dão legitimidade ao funcionamento das instituições abrigadas no interior do estado de direito.
Assim a comunicação não está isenta das preocupações éticas. Porque a comunicação, por seus meios, técnicas, canais e processos, possuem ampla capacidade de dispersão de ideias informações, conceitos sendo capaz de movimentar culturas. Isso tem valor, sobretudo para civilizações marcadas pelos processos de aculturação das massas pelas formas televisivas, jornalísticas, radiofónicas, informáticas e internéticas de difusão de informações e conhecimentos. A comunicação, enfim, nunca foi tão importante na constituição da mediação ente os indivíduos em sociedade. Também, nunca foi tão importante a presença da ética na comunicação.
A cada dia os meios de comunicação social aparece transfigurada e servilizado aos modos mercantis de estimular o consumo e a reprodução de bens econômicos, quando multidões aplaudem em horários nobres, os escândalos familiares, as chantagens, os rumores sexuais, a desmoralização de instituições sociais, a violência disentérica dos atentados e assassinos (narrados e filmados em minúcias), a disseminação da exploração da imagem alheia, fatos sensacionalistas e de aterradora natureza reproduzidos pelos canais televisivos de comunicação.
A comunicação tem sido utilizada como forma de proporcionar a homogeneização da cultura universal, manipular o auditório ao qual se dirige em função de ser inconsciente dos processos aos quais está sendo submetidos; usa meios sonoros e plásticos não de sugerir valores, mas de impô-los e sublinarmente torná-los necessários; estimular a consciência