Comunicação Interna e Externa
Rubens Figueiredo é Tradutor e Professor de português e tradução literária.
Resumo: Com o intuito de recuperar a credibilidade do empresário John D. Rockfeller, que combatia impiedosamente as pequenas e médias empresas, em busca do lucro a qualquer preço, através de práticas inaceitáveis, o Jornalista Ivy Lee abriu o primeiro escritório de Relações Públicas (em 1906 na cidade de Nova Iorque – historicamente já mencionado) em busca de recuperar a credibilidade de Rockfeller. Sua ideia era garantir a publicação de notícias nos espaços editoriais, deixando de lado o tradicional, comprado pela maioria das empresas. O plano era divulgar para o bem, e somente o bem, das empresas e instituições públicas as quais ele gerenciava. A inauguração da Fundação Rockfeller, foi um dos primeiros passos do seu sucesso, à cidadania corporativa; garantindo a ascensão da carreira de Lee. A partir da experiência nos Estados Unidos, as Relações Públicas ganhou o mundo. Uma das pioneiras em comunicação corporativa foi a General Eletric (GE) na década de 60. No Brasil, as Relações Públicas conquistaram seu espaço somente da segunda metade da década de 60; A chegada das primeiras montadoras de veículos e a industrialização, impulsionaram o mercado e motivaram os profissionais na qual uma disputa histórica ocorre com os Jornalistas; Onde suas funções deveriam se complementar, resultou na concorrência extrema de cargos e posições. No final desta mesma década deu-se início a uma dúbia relação entre Jornalistas e Organizações, e em inúmeros casos a ética cedeu espaço para os ganhos financeiros e favores pessoais. No final de 1990, a prática ainda acontecia em alguns jornais, porém de forma mais discreta e modesta, não mais caracterizando o “jabaculê”, termo pejorativo e popularmente conhecido pela troca de favores, regalias e publicação de matérias. A profissionalização tem tomado conta das