Os costumes e os métodos das classes dominantes sempre se baseavam na exploração das classes menos favorecidas, nenhum desenvolvimento visava iniciativas de valorização do ser humano; Sem nenhuma responsabilidade social, em nossa opinião o que lhes importava era o lucro. Nesse contexto marcado pelo descontentamento da sociedade em relação a toda uma situação de desigualdade social e de negação da participação politica, As ONGS, com origem nos movimentos sociais, junto com os movimentos populares e as regras de responsabilidade social vêm para preencher e aprimorar essa sociedade civil brasileira, levando em consideração seus princípios básicos de cidadania: á participação ativa do cidadão na sua co-responsabilidade seja ela individual, coletiva ou empresarial. Lutavam para a consecução dos direitos de participação cidadã e melhoria nas condições de existência dos excluídos, já que o poder de comunicação midiática era extremamente controlada pelos setores dominantes da sociedade não havia partilha do comunicar, o comunicar ficava restrito só a donos, profissionais especializados ou lideranças comunitárias. Diz Augusto de Franco “Combater a pobreza e a exclusão social não é transformar pessoas e comunidades em beneficiários passivos e permanentes de programas assistenciais, mas significa, isto sim, fortalecer as capacidades de pessoas e comunidades de satisfazer necessidades, resolver problemas e melhorar sua qualidade de vida”. Os meios de comunicação a serviço dos interesses populares faz com que o cidadão deixe de ser expectador social comum para protagonista do processo, participando intensivamente dos distintos níveis de participação. A participação popular é uma das dimensões essenciais da comunicação comunitária representa um avanço na democracia comunicacional, e é necessária essa realização coletiva para que os diversos setores das classes subalternas ganhem expressividade produzindo conteúdos voltados para o desenvolvimento comunitário local, situação