ESTRESSE
O stress é um conjunto de condições bioquímicas do organismo humano, refle¬tindo a tentativa do corpo de fazer o ajuste às exigências do meio (Albrecht, 1988).
Para Ramos (1992) as conseqüências do stress incidem nas instituições organiza¬cionais e põe em situação de risco a motivação, o desempenho, a produtividade, a auto-estima e a saúde de seus membros. Da mesma forma, Lipp (1996) destacam que o termo stress pode ser utilizado em dois sentidos, tanto para descrever uma situação de muita tensão, quanto para definir a nossa reação a tal situação.
O stress pode ser descrito como “uma força, tensão, pressão, compressão” ou, ainda, como um estado físico ou psíquico “carregado de energia deformante”. É perce¬bido como uma situação de tensão aguda ou crônica, que produz uma mudança no comportamento físico e no estado emocional do indivíduo, é uma resposta de adaptação psicofisiológica que pode ser negativa ou positiva no organismo (Molina, 1996:18).
Há muitas coisas no ambiente de trabalho que podem ser estressantes. Algumas são condições que ocorrem na maioria dos trabalhos, como conflitos com colegas ou pesadas cargas de trabalho. Outras podem existir apenas em determinada ocupações. A ambiguidade e o conflito de papéis, frequentemente vistos como fatores estressantes do trabalho, são os fatores mais estudados nas pesquisas sobre estresse ocupacional. A ambiguidade do papel é o grau de incerteza dos funcionários sobre suas funções e responsabilidades no trabalho. Muitos supervisores falham ao não fornecer diretrizes e rumos claros a seus subordinados, levando à ambiguidade sobre o que o funcionário deve fazer.
O conflito surge quando as pessoas experimentam solicitações incompatíveis, seja no trabalho (papel interior) ou entre o trabalho e o não-trabalho (papel exterior). O conflito de papel interior surge de múltiplas solicitações no trabalho, já o conflito de papel exterior ocorre entre as demandas do trabalho e as de outras atividades.
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