Comunicar
Desde o início dos tempos, a humanidade já se submetia às relações de poder. Os primitivos se aglomeravam em tribos, onde havia a figura do chefe, geralmente alguém de maior idade, que era o grande responsável pela condução daquele grupo, e a dos subordinados, que executavam as ordens emanadas daquela ‘autoridade’, e com isso, foram surgindo as primeiras organizações. Podemos, a partir de então, estabelecer que o Poder seja algo inserido na história humana e existe desde seus primórdios. Desde que o mundo é mundo, o poder tem fascinado as pessoas e muitas vezes, se manifestado como um instrumento de dominação e violência entre os próprios semelhantes. O fato é que o poder faz parte das relações humanas, em todos os grupos sociais. Alguém sempre está na posição de exercer o poder sobre os outros, quer sob o papel de líder, chefe, coordenador ou qualquer outra denominação. Estas relações de poder deixam marcas na vida das pessoas, principalmente quando está relacionado com controle e dominação. Foucault , em sua obra “O sujeito e o Poder” explica que:
“O exercício do poder não é simplesmente uma relação entre “parceiros” individuais ou coletivos; é um modo de ação de alguns sobre outros”. O que quer dizer, certamente, que não há algo como o “Poder” ou “do poder” que existiria globalmente, maciçamente ou em estado difuso, concentrado ou distribuído: só há poder exercido por “uns” sobre os “outros”; o poder só existe em ato, mesmo que, é claro, se inscreva num campo de possibilidade esparso que se apoia sobre