Insurreições e movimentos sociais
Título: A ótica dos Movimentos Urbanos
Os autores aqui analisados discorrem sobre os movimentos sociais, porém na análise da literatura sobre estes movimentos eles ocupam um espaço específico. O modelo clássico, aqui melhor representado por Hobsbawm, compreendia os movimentos sociais como revolucionários que tomariam o poder, ressaltando o aspecto social sem levar em conta o papel do aspecto cultural e simbólico. Dessa forma, o discurso revolucionário:
Nos últimos anos houve um crescente número de estudos referente a movimentos sociais que nasceram no Brasil e no mundo, nem sempre bem vistos pela grande maioria dos Historiadores. São citados alguns autores de textos acadêmicos, mas com certo destaque para George Rudé considerado um divisor de águas em seus estudos referente a ação das multidões.
Após isto foram criados outros métodos para o estudo das massas partindo de quem a controlava, como controlava e como a massa reagia ao controle. O que ficou evidente que o protesto operário era o que mais se destacava dentre todos os demais que existiram na Europa industrial moderna.
Podemos ver outro autor que fez grandes estudos referentes a historiografia do protesto popular Eric J. Hobsbawm que foca a relação complexa das ações coletivas, a economia do ambiente a organização política da sociedade estudada. Porém alguns de seus termos eram criticados como a ação Pré Política. O período chamado por Hobsbawm de Era das Revoluções deixou uma grande herança para o século 20. No âmbito da política, as mudanças foram contundentes: predominou o ideário nacionalista; a separação entre Clero e Estado ganhou força; aumentou a demanda pela criação de regimes democráticos e, por fim, começou a ser delineado um projeto para contrapor o liberalismo e o capitalismo. Nas ciências, a racionalização impulsionou descobertas que propiciaram as revoluções industriais, selando o destino das