Computadores Analógicos
Diversos dispositivos analógicos começaram a ser desenvolvidos a partir 400 a.C, tais como o astrolábio. Essas máquinas eram utilizadas para modelar sistemas mais complexos, como encontrar solução de equações diferenciais. Elas foram evoluindo até os computadores eletrônicos analógicos e, mais tarde, serviram de base para a construção de computadores digitais.
Nestes dispositivos, os números são representados por grandezas físicas e podem ser classificados de duas formas: Por quantidades mecânicas, quando representados, por exemplo, por ângulo de giro de uma engrenagem, ou por quantidades físicas, quando representados por tensão, corrente e outros.
No início do século XV começaram a surgir equipamentos analógicos que permitiam, por exemplo, prever as marés alta e baixa, marcando-se e checando-se de tempos em tempos a posição do sol e da lua, junto com algumas informações do porto. No século XVIII, Lord Kelvin criou o analisador harmônico, para analisar a fórmula que calculava os coeficientes de cosseno (y = A cos(u) + B cos(v) + C cos(w) + ...). Criou também o analisador diferencial, que solucionava sistemas de equações diferenciais ordinárias. Não construiu esta máquina por não ter tecnologia suficiente. Por volta de 1925 foram construídos analisadores diferenciais utilizando amplificadores de torque. O mais famoso foi desenvolvido por Vannevar Bush no MIT. Albert A. Michelson, grande físico do século XX, continuou com a tradição das máquinas analógicas, ao se interessar em criar um analisador harmônico para avaliar uma série de Fourier de até 20 termos.
Durante a Primeira Guerra Mundial, houve um incentivo no desenvolvimento de máquinas computacionais, visto a estratégia de se realizar cálculos balísticos, como prever a movimentação de um objeto no qual desejasse atirar, considerando a resistência do ar. No início do século XX pesquisava-se muito a respeito da área de eletricidade, entretanto não havia tecnologia o suficiente para