Compress O
1. Introdução
Ao contrário do esforço de tração, que tende a retificar as peças reduzindo o efeito de curvaturas iniciais existentes, o esforço de compressão tende a acentuar esse efeito. Os deslocamentos laterais produzidos compõem o processo conhecido por flambagem por flexão
(Figura 1a) que, em geral, reduz a capacidade de carga da peça em relação ao caso da peça tracionada. As chapas componentes de um perfil comprimido podem estar sujeitas à flambagem local, que é uma instabilidade caracterizada pelo aparecimento de deslocamentos transversais à chapas, na forma de ondulações. A ocorrência de flambagem local depende da esbeltez da chapa. Esbeltez é a relação altura/ espessura
λ = b/t (Figura 1b)
Figura 1 – Coluna de seção simples
2. Dimensionamento
Conforme a NBR 8800, para o dimensionamento de barras prismáticas submetidas à força axial de compressão, deve ser atendida a condição:
Flambagem por flexão
A força axial resistente de cálculo é dada pela equação abaixo.
N
A
,
γ
f
Onde, fc = tensão resistente à compressão simples com flambagem por flexão
Ag = área da seção bruta da haste γa1 = 1,10
A tensão fc considera o efeito de imperfeições geométricas e excentricidades de aplicações de cargas dentro das tolerâncias de norma, além das tensões residuais existentes nos diferentes tipos de perfis.
Tensão Nominal Resistente fc
Numerosos trabalhos de pesquisa resultaram no conceito de múltiplas curvas de flambagem de modo a abranger toda a gama de perfis, tipos de aço e processo de fabricação. A NBR 8800 adotou uma única curva de flambagem (figura abaixo), a qual é descrita como uma relação entre o fator de redução χ. χ Figura - Valor de
em função do índice de esbeltez
Tabela - Valor de em função do índice de esbeltez
Fator de redução
O fator de redução associado à resistência à compressão (χ) varia de acordo com o índice de esbeltez reduzido, λ0, que é apresentado na equação abaixo.
λ0 =
K coeficiente que define o