Compreensões de Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre acerca das identidades que constituem o Brasil.
O artigo apresentado para análise trata da visão da construção da identidade brasileira do ponto de vista de dois grandes historiografos de vanguada, são eles; Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre, onde em suas respectivas obras praticamente conteporanea uma a outra (visões do paraíso e novo mundo nos trópicos) respectivamente. Visões essas que apesar de comtemporanea divergem em vários aspectos sobre a construção da identidade nacional, não deixando de observer o contexto em que a obra foi escrita, e a visão daquela época sobre o passado. Na visão de Sérgio Buarque de Holanda sobre a construção da identidade nacional pode-se observar que ele tem uma visão mais realista sobre o assunto onde a cultura lusa, que os portugueses não tinham uma visão de que aqui era o “el dorado” como os espanhois descreviam suas colônias americanas. Cita também que os portugueses tinham um raciocínio mais prático e direto não se valendo muito de metáforas para descrever estas terras, Sérgio Buarque tenta buscar como é citado no texto “a alma da terra” nas raízes da lusitanidade. Já para Gilberto Freyre a construção da identidade brasileira estava ali pronta, pois tal terra já é abençoada, é a famosa terra de onde tudo se plantando dá, a terra onde a mestiçagem acontece e dá origem a uma raça forte, nossa terra é bela e que o paraíso é aqui, somos parte do novo mundo, o mundo do recomeço, do mundo da nova era. O Brasil de Gilberto é um país de bases luso portuguesas e com isso o povo desta terra é forte, porém, calmo, cordial, um povo de paz, que vive um praíso na terra certodo de belezas naturais, onde a natureza se contrapõe a cultura. O contexto em que tais obras foram escritas traz a mente o que realmente estes autores queriam realmente dizer com essas obras, estavam situados em um período de redemocratização do país,