Teoria do Orbital molecular

Teoria dos Orbitais Moleculares
A teoria dos orbitais moleculares surgiu basicamente para explicar a formação das ligações químicas. Isso quer dizer que todos os elétrons da camada de valência tem uma certa influência na estabilidade da molécula. A TOM considera que os orbitais da camada de valência dos dois átomos ligantes “desaparecem” quando a molécula se forma, sendo então, substituídos por um novo grupo de níveis energéticos que correspondem a novas distribuições da nuvem eletrônica. Estes dois níveis são chamados de orbitais moleculares. Dois orbitais atômicos se combinam para formar dois orbitais moleculares. As funções de onda dos orbitais atômicos são combinadas para produzir as funções de onda dos orbitais moleculares resultantes.
Para que ocorra a formação dos orbitais moleculares e seja realmente efetivo é necessário que os orbitais atômicos tenham energias comparáveis e que se sobreponham de maneira significativa. A combinação das funções de onda dos orbitais atômicos consiste na adição e subtração das funções de onda.
Uma dessas funções é de subtração e a outra de adição, o resultado dessa combinação é igual a outras duas combinações. Podemos dizer a função de onda adição fornece um MO ligante e a subtração fornece um MO antiligante são representados pelas letras gregas σ e π, cujo método de combinação é conhecido como combinação linear de orbitais atômicos.
Orbital Molecular Ligante (OML)
É representado pela interferência dos orbitais atômicos (Ψ+), quando ocupado por elétrons, tem menor energia que os orbitais atômicos que lhe deram origem, sendo assim, chamado ligante, apresenta pequena probabilidade de encontrar o elétron na região internuclear e interagem com ambos os núcleos logo maior força de ligação, tem uma forma que concentra a densidade eletrônica entre os dois núcleos, logo é um orbital do tipo σ.
Orbital Molecular Antiligante (OMAL)
É representado pela interferência dos orbitais atômicos (Ψ-), tem densidade eletrônica máxima