Compreensão do belo

COMPREENSÃO DO BELO
O significado da beleza e a natureza da arte têm sido objeto da reflexão de numerosos autores desde as origens do pensamento filosófico, mas somente a partir do século XVIII, com a obra de Kant, a estética começou a configurar-se como disciplina filosófica independente.
Belo, para Kant, é aquilo que agrada universalmente, sem conceito. O prazer do bem é universal, porque vale para todos os homens e, portanto, se distingue dos gostos individuais;
Segundo Kant, quando se afirma que algo é belo isso é feito sem ter por base um conceito que respeite essa afirmação, ainda que supostamente seja válida para todos.
KANT
KANT
O prazer estético é universalizável, porque as faculdades que implica estão presentes em todos os espíritos. Esse senso comum estético é a condição necessária da comunicabilidade universal do conhecimento, que deve ser presumida em toda lógica e em todo princípio de conhecimento.
A arte, objeto mais geral da estética, tem sido considerada de maneira distinta segundo as épocas e os filósofos que dela se ocuparam. Na antiguidade, o problema do belo foi tratado por Platão, Aristóteles e Plotino.
Para Platão diante da visão do mundo e do homem, a beleza de um ser estaria em sua maior ou menos comunicação com uma Beleza absoluta, que subsiste no mundo puro e eterno das ideias supra-sensível.
PLATÃO
PLATÃO
Platão também acredita que a alma é atraída pela Beleza, pois sua pátria natural é o mundo das essências; e estando exilada neste mundo, sente falta do outro. Existiriam então almas mais aptas a recordarem a beleza e a verdade do outro mundo. Explicando então que o homem não encontra a verdade através do conhecimento, e nem a beleza através da arte, pois foram estas contempladas antes que a alma se unisse ao corpo.
Entendia a experiência do belo como sendo uma manifestação da alma e não da sensibilidade física.
ARISTÓTELES
ARISTÓTELES
Aristóteles, discípulo de Platão, abandona completamente o idealismo platônico no que