Compreendendo a criança de 5 a 6 anos

CONCLUSÃO

A cada uma das etapas pela qual a criança passou houve um acréscimo de maturidade.
A criança chega aos cinco anos com um certo grau de independência: come sozinha, vai ao banheiro sem ajuda, possui um vocabulário suficientemente extenso para comunicar suas necessidades a um adulto, e também começa a entender algo sobre as regras da sociedade em que vive, tal como a necessidade que os adultos têm de trabalhar para ganhar dinheiro.
Sua aparência muda, suas habilidades motoras e mentais florescem e sua personalidade torna-se mais complexa.
O ambiente do bairro e as influências da sociedade mais ampla podem ter impacto profundo – para melhor ou para pior – sobre a saúde física e o crescimento cognitivo. Contudo, mesmo ao descrever padrões gerais que se aplicam a muitas ou à maioria das crianças, é preciso encarar cada criança como uma pessoa única, estabelecendo metas cada vez mais desafiadoras e encontrando modos cada vez mais variados de atingí-las.
Cada idade não é meramente a soma das coisas que a criança dessa idade é capaz de fazer. Pelo contrário, cada idade tem a sua própria individualidade, a sua própria tarefa de desenvolvimento, o seu próprio clima e a sua própria maneira de ser.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GESELL, Arnold. A criança de 0 a 5 anos. 5 ed., São Paulo: Martins Fontes, 1999. 392 p.

GESELL, Arnold. A criança dos 5 aos 10 anos. 3ª ed., São Paulo: Martins Fontes, 1998. 403 p.

HOLDITCH, Lesley. Compreendendo seu filho de 5 anos, Rio de Janeiro: Imago, 1992. 79 p.

PAPALIA, Diane E.. O mundo da criança: da infância à adolescência. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981. 578 p.

PILETTI, Nelson. Psicologia educacional, 17ª ed., São Paulo: Ática, 2001. 336 p.