Compreenda o que motiva o comportamento alheio
"Pessoas consideradas difíceis estão por toda parte. Há as falantes demais, as inoportunas, fofoqueiras, intrometidas, egocêntricas, nervosas em excesso, explosivas, que nunca estão erradas. Lidar com elas, no dia-a-dia, é um grande exercício de tolerância e conhecimento dos próprios limites", afirma o psicólogo e consultor organizacional Rogerio Martins, da Persona Consultoria e Eventos.
Para conviver em harmonia com pessoas "difíceis", é necessário saber, primeiramente, quais são seus próprios limites. Até que ponto você é capaz de suportar certos comportamentos? Qual seu nível de tolerância para determinadas ações? Analise como você se comporta. Há pessoas que entram em colapso nervoso, quando o chefe ou os colegas de trabalho que não respeitam limites exercem intensa pressão.
Passo 2
O segundo passo é compreender o que motiva o comportamento alheio. Analise por que o outro age daquela determinada forma. Em alguns casos, segundo o psicólogo, trata-se de um sintoma de carência, de necessidade de chamar atenção.
Ele dá outro exemplo: "uma pessoa que fala o tempo todo e se comporta de maneira intrometida revela imaturidade. Ela tem atitudes de criança e é preciso colocar limites. Informe que ela está atrapalhando, mas de forma que ela compreenda e não se sinta ofendida. Aliás, colocar limites serve para a maioria dos comportamentos considerados difíceis. É preciso impor certos limites, agindo de modo assertivo, ou seja, apontando o que incomoda ou atrapalha nas atitudes do outro".
Mas lembre-se de fazer isso de modo que o outro possa refletir sobre a atitude, em um local e momento adequados. Preferencialmente, não na frente dos outros nem logo após uma atitude inoportuna.
Se o caso for mais grave...
Se o caso for mais grave e estiver prejudicando o andamento das atividades, de forma que ter uma conversa séria com o colega não bastou, o melhor