Compostos organicos
Esta distinção original entre compostos orgânicos e inorgânicos baseava-se na ideia de que as moléculas de sistemas vivos eram únicas e, por isso, não podiam ser sintetizadas em laboratório. Atualmente é rotina fabricar milhares de compostos orgânicos, tanto num contexto de investigação como na indústria farmacêutica.
A Química Orgânica, além de ser fundamental para a Medicina e para Biologia, está presente em muitas indústrias; é o caso das indústrias do papel, dos corantes, das tintas e vernizes, dos plásticos, dos combustíveis e dos produtos alimentares.
Os organismos vivos, se for excluída a água, são compostos principalmente por compostos orgânicos.
Hoje em dia, a maioria dos compostos orgânicos é preparada por síntese embora muitos deles sejam relativamente fáceis de obter, isolando os através de produtos animais ou vegetais. O petróleo e o carvão são grandes reservatórios de material orgânico, a partir dos quais se obtêm compostos orgânicos simples.
Como todos os compostos orgânicos contêm o elemento carbono, atualmente, chama-se Química dos Compostos de Carbono à Química Orgânica. O carbono é o elemento central desse enorme número de compostos orgânicos.
Apesar de não ser um dos elementos mais abundantes no nosso planeta, o carbono é a base um grande número de compostos: os átomos do elemento carbono (C), de número atômico 6, por possuírem 4 elétrons de valência, permitem ao carbono ligar-se de muitas maneiras; que entre si, originando cadeias carbonadas, quer com outros átomos, tais como o hidrogênio (H), o oxigênio (O), o azoto (N), o flúor (F) ou o cloro (Cl), entre outros.
Os compostos que contêm carbono na sua composição superam largamente em número os que não contêm esse elemento. Além de serem numerosos, as suas moléculas podem ser muito complexas e de grandes dimensões,