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Falar em gestão democrática, nos remete, portanto, quase que imediatamente a pensar em igualdade, participação e cooperação. A igualdade que vemos aqui é a de não fazermos distinção de pessoas, porque dentro de nossas instituições escolares, a pessoas de várias raças, gêneros, etnias, orientação sexual, e podemos trazer estas questões para dentro da sala de aula através da gestão democrática, porque através dela abre entre a escola e a comunidade escolar um amplo debate sobre o que poderiamos fazer para que não haja mais exclusão e discriminação, fazendo com que a escola enfrente e supere esse problema que temos em nossa sociedade.

Na participação vemos que ela terá que ser construída no dia a dia e na coletividade por vários tipos de segmentos para sim trazer resultados positivos para a instituição, quando o gestor discute, reflete sobre outros pontos de vista, a participação de todos leva a qualidade do processo educacional, porque todos opinam de maneira que as decisões tomadas sejam para o benefício da escola e comunidade, porque não será só o gestor que sozinho decidirá sobre o que será melhor, o gestor juntamente com os professores e comunidade irão criar um ambiente propício a discussões e debates, fazendo com que a participação de todos seja valorizada e conhecendo assim as capacidades de cada um envolvido nesse processo.

Na autonomia, não se quer dizer que deve ser autônomo e decidir as coisas sozinho, e por sua vontade, ela deve ser vista de forma positiva, é necessário que pais, professores e alunos, entendam que para a resolução de problemas, devem contar com normas e diretrizes que a lei exige, mas que também podemos execer o direito de cidadão e ir contra no que vemos que poderá prejudicar a gestão escolar. Então a autonomia acontece quando o coletivo ajuda nas decisões, e busca soluções para que o objetivo educacional seja alcançado.

A cooperação parte do momento em que o gestor abre as portas para a comunidade escolar