composto de coordenação
Departamento de Química e Exatas – DQE
Química Inorgânica Experimental I
Professora: Dr. Renê Alexandre.
Compostos de coordenação
Discente: Vagner Silva
Relatório apresentado á disciplina química inorgânica experimental II, do curso de graduação em Licenciatura em Química da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia -UESB, campus de Jequié, ministrada pelo docente Renê Alexandre, para fins Avaliativos.
Jequié
Março de 2010
Introdução
Os cátions dos metais de transição possuem uma tendência para formar complexos com outros íons ou moléculas, envolvendo ligações covalentes entre os íons ou moléculas que fazem a coordenação. Geralmente os complexos são coloridos, e muito mais estáveis do que os seus sais, podendo ser isolados.
Um composto de coordenação consiste, sobretudo, em um átomo central, rodeado por certo número de outros átomos, íons ou moléculas, que têm a propriedade de doar elétrons ao átomo central, e são chamados de ligantes. O número de ligantes é denominado número de coordenação (NC) e pode ser determinado observando-se a fórmula de um composto de coordenação, caso o ligante não tenha mais do que um ponto de ligação.
O íon complexo consiste de um íon metálico central e os ligantes escritos entre colchetes.
O balanço de carga iônica é escrito fora dos colchetes. Por exemplo:
Cu2+ + 4 NH3 [Cu(NH3)4]2+
O íon Cu2+ age como um ácido de Lewis, aceitando 4 pares de elétrons de quatro moléculas de NH3, o qual atua como base de Lewis.
A teoria que explica a ligação existente em complexos de coordenação é a Teoria de Coordenação de Werner, a qual diz que os complexos apresentam dois tipos de valências; primárias na qual o complexo existe na forma de um íon positivo, e secundárias na qual a valência seria igual ao número de átomos ligantes coordenados ao metal, também conhecido como número de coordenação. Temos ainda outras teorias que explicam as ligações entre o metal e os ligantes que são, a