Compostagem
No Brasil, o lixo orgânico representa mais da metade do total coletado, sendo que apenas 1,5 % do lixo sólido orgânico urbano gerado é reciclado.
A compostagem é uma ótima alternativa para o tratamento dos resíduos orgânicos, principalmente em países tropicais, pois é a forma mais eficaz de se conseguir uma biodegradação controlada dos resíduos orgânicos, e pode ser definida como um processo aeróbico e controlado de tratamento e estabilização (redução da atividade biológica pelo esgotamento dos estoques de alimentos e competição entre espécies de agentes detritívagos, ocorrendo transformação dos componentes químicos com a diminuição da carga carbonácea e a oxi-redução dos elementos químicos para formas orgânicas mineralizadas). de resíduos orgânicos para a produção de húmus, diminuindo assim problemas ambientais e sanitários associados as grandes quantidades desses resíduos.
São diversos os métodos para a realização da compostagem, entre eles os métodos de compostagem artesanal, compostagem envolvendo reviramento mecânico, compostagem em pilhas estáticas com aeração forçada, e em recintos fechados com aeração forçada.
Podemos citar uma série de vantagens ecológicas que o processo de compostagem apresenta, como a redução do lixo destinado ao aterro e a céu aberto (o processo pode diminuir muito o volume inicial dos resíduos), com conseqüente economia dos custos de aterro e aumento de sua vida útil; aproveitamento agrícola do composto orgânico formado (exerce um efeito tampão no solo, atua como fonte de cátions, causa o aumento da absorção de calor no solo durante o dia e a absorção de nutrientes, atua como elemento de fixação de elementos metálicos e de formação de complexos húmus-argilo-minerais, retém nutrientes, favorece as condições físicas do solo e reduz os efeitos da erosão); é um processo ambientalmente seguro; apresenta um baixo custo