Compostagem
1. INTRODUÇÃO
A geração crescente e diversificada de resíduos sólidos nos meios urbanos e a disposição final dos mesmos estão entre os mais sérios problemas ambientais enfrentados pelos países industrializados e em desenvolvimento. O tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos urbanos sempre foi uma preocupação dos municípios e principalmente das organizações governamentais e não governamentais ligadas à área de saneamento ambiental. Na maioria dos municípios brasileiros de pequeno porte a administração se limita a varrer os logradouros e recolher o lixo domiciliar de forma nem sempre regular depositando-o em locais afastados da vista da população sem maiores cuidados sanitários. Como alternativa economicamente viável e ecologicamente sustentável, existem as Usinas de Compostagem. Essa situação é provocada ou pela falta de consciência das autoridades municipais com a problemática do lixo urbano ou pelas dificuldades financeiras que impedem a aquisição de equipamentos necessários e disponíveis no mercado para coleta, transporte e destinação final dos resíduos sólidos.
As consequências desses procedimentos são graves, podendo citar como exemplo, a contaminação do lençol freático, comprometendo seu uso domiciliar, a poluição da atmosfera, com o desprendimento de gases e o mau cheiro, a proliferação de insetos, roedores, transmissores de doenças e o problema da presença de catadores nos locais onde os resíduos sólidos são depositados nos lixões.
Em função das sérias dificuldades financeiras que os municípios de pequeno porte vêm enfrentando, os mesmos não podem desprezar as oportunidades de gerar recursos para o erário público e o bem estar da população. Dentre as oportunidades reais existentes, a reciclagem e compostagem dos resíduos sólidos começam a ser vistas como solução factível tanto para a destinação final do lixo recolhido como para a geração de riquezas, (Chermont,2000).
Os resíduos sólidos urbanos nas últimas décadas têm sido