Comportamento
Eduardo Varela, 20 de julho de 2009
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Recomendo a leitura de “Execução” de Larry Bossidy e Ram Charan.
Não sou remunerado pela editora – infelizmente - mas este livro é uma grata mistura de teoria e prática, com exemplos reais, um de seus principais pontos fortes. Os casos relatados pelos autores ajudam a ilustrar a teoria e nos inspiram a tomar ação - executar o que foi planejamento.
O que faço agora é compartilhar uma experiência de estudo de caso.
Reuni-me recentemente com uma equipe de líderes de uma grande empresa de outsourcing de atendimento ao cliente para um trabalho de avaliação de sucesso dos últimos planos de ação implementados. Todos, como lição de casa, receberam o referido livro com recomendações para que a leitura fosse acompanhada de comentários para debate em grupo, tendo como ponto de partida, uma análise dos sucessos e fracassos na implementação dos últimos planos de melhoria contínua.
Juntos estudamos os principais comportamentos essenciais do líder. Foi uma experiência fascinante. O debate franco e aberto, com exemplos do nosso dia a dia, trouxe a luz alguns elementos chaves que precisávamos mudar para criar uma cultura de execução na nossa organização.
A conclusão final do trabalho foi simples: Executar então é por literalmente a mão na massa! Todos! Explico para os céticos... Os líderes mais experientes tornavam-se os mentores, consultores especializados em “planejar”, em adaptar as metodologias acadêmicas e relacioná-las principalmente com os seus fracassos anteriores. A execução, parte visível da ação, era relegada para as liderança mais inexperientes. Esta atitude provou-se em mais de uma oportunidade ser um grande erro. Perdia-se recursos e tempo precioso em retrabalhos ou caminhos equivocados.
A lição aprendida é que alguns insucessos só eram percebidos no fim de um ciclo e normalmente eram fruto da