Complexo de édipo
Para Freud o comportamento de Hamlet não parecia intrigante, e o interpretou a partir do complexo de Édipo, onde a criança apaixona-se por um dos pais e passa a odiar o outro. Tentando explicar esse fenômeno, Freud também apropriasse de uma lenda, a do Rei Édipo. Nessa lenda um oráculo adverte a Laio, pai de Édipo, que quando seu filho crescesse o mataria e se casaria com sua mãe. Tentando evitar a profecia, Laio deixa o filho ao relento sobre uma montanha, mas Édipo acaba sendo salvo e adotado por um pastor. Quando fica sabendo do oráculo, parte em viagem e acaba encontrando Laio, sem saber que era seu pai, acaba o matando e salvando Tebas da maldição, em troca lhe é dada para desposar Jacosta, sua mãe. Quando descobre que havia matado sua pai e casado com sua mão fica horrorizado.
Se tratando da lenda, Freud tenta ilustrar os impulsos psíquicos que se formam na infância e que por mais que tentamos evitá-los não é possível, porque para Freud no nosso inconsciente já temos uma história. E que embora freqüentemente tentássemos reprimir nossas fantasias no nosso inconsciente, acabam elas exercendo uma influência importante na nossa vida.
Visto isso, o ser humano nasce no meio de um conflito, porque tem de se privar de seus impulsos, fantasias para viver em sociedade. Com relação ao complexo de Édipo, o psicólogo Gardner Landzey refere-se ao conflito de um dos costumes comuns a todas as sociedades que é o tabu do incesto.
Por mais inaceitável que seja o complexo de Édipo ele ainda é universal, ou seja, o Édipo aparece em todas as sociedades, o que muda é a sua intensidade.
Ao observar a cultura ocidental ou