COMPLEXO DE ÉDIPO
DE
ÉDIPO
O FILME: BELEZA AMERICANA
É um filme norte-americano de 1999, dirigido por Sam Mendes e escrito por Alan Ball. É um sombrio, inteligente e verdadeiro retrato da vida suburbana da América; mas que trata de questões universais. A trama do filme, através dos seus personagens vai nos revelando sentimentos, desejos, estruturas psicológicas que são comuns a todas as pessoas. O filme retrata a superficialidade, a vida de aparência que uma parcela da sociedade vive. A busca do sucesso a qualquer preço, a fragilidade das relações, o individualismo, a beleza superficial, o materialismo das relações interpessoais. A rosa vermelha, intitulada de beleza americana, criada nos Estados Unidos, é de uma linda aparência, fácil de ser cultivada, mas que não tem espinhos e nem perfume. O que importa é a sua aparência e não a sua vitalidade. O filme inicia com o personagem Lester descrevendo sua vida, e narrando que em menos de um ano ele estaria morto, é claro que ainda não sabia disso. Na verdade, ele já estava morto, ele personificava uma vida afetivamente seca, marcada por um grande vazio existencial. Sua monotonia, sua falta de expressão, a falta de energia já revelava uma pessoa desmotivada com sua vida. Diante desse quadro, ele se apaixona pela amiga da filha, ao olhar para ela dançando, ele é capturado para uma outra instância, como se quisesse fugir da sua vida sem vida. Desde o começo ele tem uma postura infantilizada perante a esposa. Ele não assume o seu papel de marido e nem de pai. Quando ele se apaixona pela amiga da filha, ele regride, mas na verdade ele já tinha essa regressão e dessa formação não exercia os seus papéis e enm a sua autoridade. Carolyn, sua mulher é fálica, padronizada e matriarca e se deixa levar por aparências e frivolidades. É superficial, de baixa densidade afetiva e tem uma pseudo idealização do sucesso. Por isso ao conhecer um corretor de imóveis bem sucedido, fica inebriada