Complexo de edipo
Carl quando hipnotizado, conta a Freud sobre o medo que tinha do pai, simbolizando uma angustia de castração, onde relata que seu pai iria ataca-lo caso não se defendesse primeiro. Dessa angústia de castração vem a resolução da crise edipiana, que consiste em três etapas, recalcamento dos desejos; renúncia aos pais como objeto de desejo e incorporação dos pais como objeto de identificação.
Ao longo da cena, Carl vai ate um manequim, que esta vestido com uma roupa de seu pai, exemplificando a identificação deste com pai, para ter o amor de sua mãe; tira a peça de roupa do manequim o abraça e o beija de forma muito carinhosa, chamando-a de MÃE.
Caso o relacionamento prévio com os pais de Carl fosse relativamente amável e não traumático, e se a atitude parental não fosse excessivamente proibitiva, o estágio seria ultrapassado harmoniosamente. Em presença do trauma, que foi o caso do paciente de Freud, no entanto, ocorre uma neurose infantil que é um importante precursor de reações similares na vida adulta. O Superego, o fator moral que domina a mente consciente do adulto, também tem sua parte no processo de gerar o Complexo de Édipo. Freud considerou a reação contra o complexo de Édito a mais importante conquista social da mente