Competencias do professor
Crônica Não Progressiva da
Infância – ECNPI / PC
Fisioterapeuta Marília Gabriela Farensen
CONCEITO
A paralisia cerebral (PC), também denominada
ENCEFALOPATIA
CRÔNICA
NÃOPROGRESSIVA
DA
INFÂNCIA,
é conseqüência de uma lesão estática, ocorrida no período pré, peri ou pós-natal que afeta o sistema nervoso central em fase de maturação estrutural e funcional. É definida como uma desordem do movimento e da postura devido a um defeito ou lesão do cérebro imaturo (BAX,
1964).
A lesão cerebral não é progressiva e provoca debilitação variável na coordenação da ação muscular, com resultante incapacidade da criança em manter posturas e realizar movimentos normais.
Esta deficiência motora central está freqüentemente associada a problemas de fala, visão e audição, com vários tipos de distúrbios de percepção , com certo grau de retardo mental e epilepsia (BOBATH, 2001).
INCIDÊNCIA
A paralisia cerebral é um distúrbio comum com prevalência em 2/1.000 habitantes. Com o aperfeiçoamento da assistência obstétrica, a incidência da
PC
vem diminuindo. CLASSIFICAÇÃO
O comprometimento neuromotor dessa doença pode envolver partes distintas do corpo, resultando em classificações topográficas específicas:
tetraplegia,
hemiplegia
diplegia
Outro tipo de classificação é a baseada nas alterações clínicas do tônus muscular e no tipo de desordem do movimento :
Espástico
Hipotonico
Discinética
Atáxica
Mista
ETIOLOGIA E PATOGÊNESE
A paralisia cerebral apresenta um conglomerado de complexidades. A literatura refere-se a PC, como decorrência da falta de oxigenação do tecido nervoso ou alguma agressão relacionada ao cérebro imediatamente antes, durante ou após o processo de nascimento.
Os padrões da agressão ao cérebro caem em padrões que não são sempre concisamente organizados.
As categorizações iniciais dos tipos de PC têm-se mostrado inconsistentes, pois uma única