Competência pedagógica do professor universitário
1 INTRODUÇÃO
Este enunciado é tema recorrente nos meios acadêmicos. Existe, sobre o assunto, grande quantidade de livros, artigos e textos publicados fisicamente e de forma virtual pela internet. Porém, diante da variedade de pontos de vista concernentes ao tema, surge-nos uma indagação: o que realmente implica em competência profissional no ensino superior?
Procuraremos, neste artigo, dar uma resposta, senão definitiva, porém, colocando no caldeirão das ideias a nossa visão sobre a competência do professor universitário, partindo do pressuposto de que o desenvolvimento tecnológico e, por conseguinte, a precocidade intelectual de nossos jovens, somadas às novas formas socioeconômicas, que impactam diretamente a relação trabalho/conhecimento estão, a necessitar um novo enfoque tecnopedagógico, com vistas à preparação dos educandos para o mercado de trabalho.
A primeira questão a que devemos nos debruçar está em identificar se compartilhamos de uma sociedade capitalista ou do conhecimento, ponto de partida para as nossas pesquisas e reflexões sobre o ensinar e o aprender. Na visão de (DUARTE, online, p. 6) “Aos educadores caberia conhecer a realidade social não para fazer a crítica a essa realidade e construir uma educação comprometida com as lutas por uma transformação social radical, mas sim para saber melhor quais competências a realidade social está exigindo dos indivíduos”.
Outra questão assaz importante é relativa à locução “aprender a aprender”. Entendemos que aprender a aprender parte do pressuposto que o
aluno deva manter uma relação intelectual entre o seu repertório cognitivo e os novos conhecimentos que lhe são propostos, de maneira a aquinhoar-se, por um processo critico/racional, de um novo conhecimento, o espistemológico. Newton Duarte, no seu texto As Pedagogias do “Aprender a Aprender” e Algumas Ilusões da Assim Chamada Sociedade do Conhecimento, (DUARTE,